Pesquisas relacionaram desgaste à síndrome do pânico, agorafobia e fibromialgia
Cromossomos são estruturas que armazenam o DNA – a sequência de genes que contém todas as informações genéticas dos seres vivos. Como uma fita em espiral, o DNA fica enrolado dentro de cada cromossomo, que por sua vez fica no interior das células. Cientistas já descobriram que, à medida que envelhecemos, as pontas dos cromossomos, chamadas telômeros – que funcionam como uma espécie de capa protetora–, tendem a ficar mais curtas. Agora, dois estudos, um da Universidade Harvard e outro da Universidade de Michigan, revelam que pessoas que sofrem de dor crônica e de transtornos de ansiedade apresentam telômeros encurtados, como se fossem mais velhas, o que sugere que esses problemas estão associados ao envelhecimento precoce do DNA.
Publicada na PLOS ONE, a pesquisa de Harvard relacionou dois distúrbios de ansiedade especialmente associados ao encurtamento dos telômeros: síndrome do pânico e a agorafobia (medo de permanecer em lugares públicos ou grandes espaços abertos).
Já os pesquisadores de Michigan, que relataram seus resultados na Journal of Pain, relacionaram a dor crônica em mulheres com fibromialgia (síndrome que causa dores por todo o corpo) ao desgaste das pontas dos cromossomos. “Os telômeros podem oferecer informações tanto sobre a exposição cumulativa ao estresse de uma pessoa ao longo da vida quanto sobre sua habilidade de lidar com isso – é uma espécie de medida da ‘idade biológica’”, explica um dos autores, a psicóloga Afton Hassett, do Centro de Pesquisa em Dor Crônica e Fadiga da Universidade de Michigan. Segundo Afton, vários outros estudos apontam algumas formas de prevenir e reduzir o encurtamento dessas estruturas: dieta equilibrada, dormir bem, praticar atividade física, combater o estresse relacionado à dor crônica, moderar o consumo de álcool e tentar enxergar as situações estressantes como desafios para o crescimento pessoal.
Nota: Eu incluo como formas de combater o estresse relacionado à dor crônica e ansiedade as técnicas do Kundalini Yoga e Meditação, cujas pesquisas comprovam seus efeitos positivos na saúde física e mental!
Fonte: Revista Mente e Cérebro.
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