segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Belo vídeo, para pensarmos sobre nossa visão da vida.

A vida que você escolheu.


Uma aluna me enviou este vídeo. Achei tão lindo, que compartilho com vocês.


Todos temos aqueles dias em que acordamos sentindo uma tristeza sem explicação. Não temos vontade de fazer nada... Mas alguma coisa nos move. Uma força que existe lá dentro de nós. Esta é a força da vida. Que vale a pena, apesar de tudo.

"Só existe um tipo de deficiência: a da atitude negativa".

Espero que gostem tanto quanto eu: http://www.youtube.com/watch?v=Zpu0-eI5Y2o&feature=em-share_video_user

Sat Nam!

Mantra para superar a Adversidade - Sa Re Sa Sa

SA RE SA SA - Antar Naad Mantra.


Os desafios são parte da vida. As batalhas nos ajudam a nos tornarmos mais fortes e reforçarmos nosso foco à solução.

Eles podem se tornar devastadores quando parecem se amontoar de uma só vez sobre nós.

É aí que entoar mantras pode te ajudar. Ao entoar um mantra você permite se refugiar em um espaço sagrado onde os problemas não te alcançam. A energia do mantra individual pode então trabalhar sua energia de vibração particular em seu campo energético e para fora, em direção ao universo. As coisas mudam. Obstáculos são superados.

Quando você está cercado de obstáculos e desafios e sente que ninguém te ouve, quando você precisa de grande sabedoria e sentir-se em paz, estenda a mão para este mantra:

Sa Re Sa Sa, Sa Re Sa Sa, Sa Re Sa Sa, Sa Rung
Har Re Har Har, Har Re Har Har, Har Re Har Har, Har Rung.


Tradução:
"Este é o mantra base de todos os mantras.
Adversidade se desfaz diante deste mantra.
Ele te dá a capacidade de comunicação efetiva, então suas palavras contém maestria e impacto.
Este mantra te ajuda a conquistar a sabedoria do passado, presente e futuro.
Ele te traz paz e prosperidade mesmo quando isto não estiver no seu destino."

A vida está te levando para baixo? Eleve-se com este mantra simples e poderoso!

Ouça no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=jBU3t8y5dRY

Sat Nam.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Kundalini Yoga na Ong Aporta - e no Globo Reporter.


Olá, meus queridos!

Há dois anos o programa Globo Repórter falou sobre Ansiedade, e destacou como o Kundalini Yoga ajuda portadores de transtorno da ansiedade a superarem obstáculos.

A reportagem gravou parte de uma de minhas aulas, e também me entrevistou. Foi muito legal.

Vejam um pouco desta reportagem no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=71dObM6SmLM&feature=youtu.be

E no texto abaixo:

De cinco mil entrevistados, mil pessoas revelaram transtornos de ansiedade ou depressão. Dois em cada dez tinham problemas graves.

Sat Nam!


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A meditação é um mergulho no silêncio.



Quando conseguimos nos refugiar em nosso templo interior, nos conectamos com nossa essência verdadeira.


Cultivar o silêncio não é das coisas mais fáceis no mundo em que vivemos. Exige aprendizado, mas os resultados compensam: em silêncio, nos conectamos com os nossos desejos mais profundos e nos tornamos íntimos desse mensageiro da paz. Não é à toa que dizem que a fala é de prata e o silêncio de ouro.


Você já mergulhou no silêncio alguma vez? É assim: quando todos se recolherem, você senta naquela poltrona mais gostosa, respira fundo e se entrega a ele.
Nessa hora, parece que o relógio anda mais devagar, a mente se aquieta e, em nossa imaginação, tudo acontece em câmera lenta. De repente, não nos apegamos a nada nem a ninguém.

Fonte: Revista Bons Fluidos.

Ansiedade afeta percepção de ameaça.


 

Pesquisa revela que pessoas muito preocupadas permanecem em um estado de estresse crônico e têm maio­res chances de descartar estímulos que representam perigos reais.

A tensão causada pela ansieda­de está longe de ser um sinal de hiper vigilância e de maior sen­sibilidade a possíveis ameaças. Pelo menos é o que revela uma pesquisa divulgada pela Biologi­cal Psychology. O psicólogo Tahl Frenkel, da Universidade de Tel Aviv, pediu a 17 universitários que manifestavam sintomas de transtorno de ansiedade e a ou­tros 22, sem sinais do distúrbio, que identificassem medo em uma série de rostos cada vez mais assustados.

Como esperado, pessoas do primeiro grupo de­tectaram a emoção antes que as do segundo. A surpresa veio, no entanto, quando os pesquisado­res analisaram imagens neurais dos voluntários, captadas duran­te o experimento. O cérebro dos ansiosos não reagiu a expressões sutis de medo, apenas às óbvias. A atividade cerebral dos mais calmos manifestou-se diante de imagens mais neutras e aumen­tou à medida que a expressão de pavor se tornava mais nítida – embora sua resposta compor­tamental tenha sido mais lenta, a atividade cerebral sugere que o segundo grupo captou diferenças sutis mais rapidamente.

O resultado mostra que os pre­ocupados estão mais vulneráveis a ignorar possíveis ameaças – o que desafia a hipótese, aceita por mui­tos, de que indivíduos ansiosos são hiper vigilantes. Frenkel acre­dita que pessoas excessivamente preocupadas permanecem em um estado de estresse crônico, ou seja, por considerarem uma enorme quantidade de estímulos como ameaçadores, têm maio­res chances de descartar os que apresentam perigo real. Segundo Frenkel, nosso “mecanismo de aviso subconsciente” é prejudica­do pela ansiedade.


Fonte: Revista Mente e Cérebro.

Dizer a verdade faz bem à saúde.


Contar mentiras estressa o corpo, aumenta pressão sanguínea e acelera coração.


Deixar de contar pelo menos três mentiras por semana ajuda a evitar sintomas físicos e psíquicos relacionados ao estresse, sugere um estudo da Universidade de Notre Dame, em Indiana. A psicóloga Anita Kelly  dividiu 110 pessoas entre 18 e 71 anos em dois grupos: instruiu o primeiro a evitar mentiras, inclusive as mais “inocentes”, como criar desculpas para faltar a compromissos. A cada sete dias, todos os voluntários responderam a um questionário de avaliação de sua saúde física e mental e foram submetidos a testes com detector de mentiras, o que ofereceu uma média de quantas vezes mentiram na semana.

Os resultados mostraram que, entre os participantes orientados a falar a verdade, três mentiras a menos equivaleram a quatro menos reclamações sobre tensão e melancolia e a três sobre dores de cabeça e de garganta. O interessante é que as pessoas do grupo de controle, que não sabiam o que os pesquisadores estavam analisando, também relatavam melhora na saúde geral – três mentiras a menos eliminavam duas reclamações de desconforto psíquico e uma de dores físicas. Segundo Anita, cada vez que mentimos, há aumento do nível de estresse: a glândula suprarrenal secreta hormônios, o coração acelera e a pressão sanguínea sobe. A frequência desse estímulo de “alerta” pode sobrecarregar o organismo e desencadear sinais de estresse.


Fonte: Revista Mente e Cérebro.

Postura encurvada piora o humor.


Mantenham a postura "elegante"!!! Andar de cabeça baixa favorece produção de hormônio relacionado ao estresse.


Endireitar os ombros e buscar uma posição que não torture tanto a coluna pode, além de evitar dores no futuro, ajudar a combater o mau humor. É o  que revela uma pesquisa da Universidade Estadual de São Francisco. O professor de educação física Erik Peper dividiu 110 voluntários em dois grupos: em um, todos deviam andar de cabeça baixa e ombros caídos por um corredor; no outro, os participantes deviam fazer o mesmo, mas com as costas eretas. Após a pesquisa, todos responderam a perguntas que avaliavam seu humor e satisfação com a vida. Segundo Peper, as pessoas que atravessaram o corredor com postura relaxada relataram mais cansaço, “falta de energia” e tristeza.

“Basta imaginar como nossos hábitos mudaram ao longo dos últimos 100 anos: passamos mais tempo sentados, e a maioria das pessoas se encurva ou afunda na cadeira em algum momento do dia, seja na mesa de trabalho ou vendo TV”, diz o pesquisador. Os resultados reforçam estudos anteriores que mostram que a postura encurvada está relacionada à maior produção de cortisol, o hormônio do estresse. 


Fonte: Revista Mente e Cérebro.

O que é meditação?


Meditar é esvaziar a mente. Em busca do autoconhecimento, o não-fazer nos prepara para o que deve ser feito.

Se você acha que meditação é coisa de monge de cabeça raspada, pode eliminar esta ideia já. Todos nós somos capazes de meditar, uma atitude que pode ser tomada em qualquer lugar, a qualquer hora, independente de termos ou não uma religião. Para embarcar nessa viagem fantástica, só duas coisas são exigidas: determinação e disciplina.

Meditar não é refletir.


Antes de mais nada, esqueça a definição contida nos dicionários. Meditar não é refletir, é esvaziar a mente. Os mestres orientais têm como fundamental ensinamento o saber ficar em silêncio, manter a mente vazia e buscar a sabedoria interior.
Pensar sem parar, falar continuamente e ficar todo o tempo fazendo alguma coisa produz ansiedade e nos afasta de nós mesmos. O silêncio desperta a alma, a mente vazia nos conecta com o Universo e o não-fazer nos prepara para o que deve ser feito.

Meditar é focar a mente, deixar as preocupações de lado, viver o aqui e o agora. Durante a meditação, a pessoa se conecta com o campo da pura energia, inteligência e consciência.

Segundo Deepak Chopra, médico de homens e de almas, "com a meditação, trazemos a sabedoria para nossa vida e nos aperfeiçoamos a cada momento. Devemos meditar num lugar tranqüilo, duas vezes por dia, durante 20 minutos, se possível sentado no chão, com as pernas em posição de lótus e as mãos sobre os joelhos, respirando profundamente".

Não imagine que isso aconteça de um momento para outro. Essa viagem exige disposição e leva um bom tempo. Nossa mente se divide em duas. Temos uma consciência dos sentidos - visão, audição, olfato, paladar, tato - e uma consciência mental, que envolve nossos processos intelectuais, os sentimentos e as emoções, a memória e os sonhos. Meditar é uma atividade da consciência mental. Domar a mente e trazê-la à compreensão da realidade.

Uma vez desenvolvido o estado meditativo, somos capazes de gerar esse processo a qualquer hora e em qualquer lugar. Agora, não se iluda: atingir o nirvana, levar nosso cérebro ao paraíso, exige determinação e muita força de vontade.
No começo, conseguir focalizar a atenção no mundo interior não dura mais do que segundos. Um instante em que os neurônios desligam os mecanismos das funções visuais e motoras e a pessoa perde a noção do eu, sentindo-se expandida para além de qualquer limite.

Fonte: A maravilhosa Revista Bons Fluidos! AMO!! RECOMENDO!!! :)

Yoga e meditação amenizam estresse, afirma neurofisiologista.


Shirley Telles alardeia a eficácia comprovada dos meios naturais de contornar o estresse. 


Esta mulher de fala branda e olhar plácido é especialista em estresse, ou melhor, em antiestresse. Sabe desarmar a bomba responsável por uma batelada de males cada vez mais infiltrados no dia a dia, tais como diabetes, hipertensão, enxaqueca, gastrite, insônia, asma e doenças autoimunes. Africana nascida em Nairóbi, no Quênia, mas radicada na Índia, Shirley Telles é doutora em neurofisiologia pelo National Institute of Mental Health and Neurosciences, em Bangalore, e diretora de pesquisa do Patanjali Research Foudation, em Harjdwar, ambos na Índia. Referência nos estudos que investigam os efeitos terapêuticos da yoga e da meditação sobre a mente e o corpo, a pesquisadora já aplicou seus conhecimentos em casas de correção infanto-juvenil, moradias de idosos, empresas de tecnologia e também em pacientes esquizofrênicos e sobreviventes de catástrofes naturais. Em todos os casos, observou a prática de asanas e pranayamas (exercícios respiratórios) ajudar as pessoas a lidar com suas aflições e medos. “Mesmo em situações extremas, de emoções à flor da pele, a yoga pode ser útil. Os benefícios mentais e orgânicos são comprovados”, assegura. Ela mesma é uma entusiasta praticante da técnica milenar. Convicta de seus amplos benefícios, afirma que nosso corpo é perfeitamente capaz de produzir a química do relaxamento e que a plasticidade do cérebro, faculdade que nos permite adquirir e consolidar novos e melhores hábitos, aliada à capacidade humana de fazer escolhas conscientes, é nossa grande salvação. Entenda, a seguir, por que somos uma fábrica de bem-estar que só precisa ser corretamente estimulada.

BF*: Quais são as descobertas mais recentes da neurociência sobre os efeitos da yoga no cérebro e no organismo?
ST: Hoje sabemos que por meio da prática da yoga, da meditação e de outras alterações no estilo de vida qualquer um pode desencadear mudanças nos genes, no nível dos cromossomos, o que retarda o processo de envelhecimento.
 
BF: Como essas práticas nos ajudam a gerenciar o estresse e a lidar com as emoções?
ST: De muitas formas. A primeira delas é através da respiração, função que reduz a excitação do sistema fisiológico, ou seja, a atividade do sistema nervoso simpático é reduzida por meio de longas e lentas respirações. A outra é por intermédio do alongamento. Ao realizarmos as posturas da yoga e permanecermos nelas por certo intervalo de tempo, os músculos enviam sinais para o cérebro, que passa a liberar neurotransmissores relacionados ao relaxamento, como as endorfinas, e a reduzir a ação de substâncias como a norepinefrina, associada à ansiedade. Mesmo uma caminhada pode acarretar esses benefícios. Se a pessoa está deprimida, deve tentar se levantar e se mexer, de preferência ao ar livre para assimilar a luz solar. Não podemos esquecer que a yoga também leva a mudanças mentais que se refletem em novas atitudes.
 
BF: Os ensinamentos milenares indianos já indicavam essa realidade fisiológica hoje atestada pela ciência?
ST: Não, essas evidências são mencionadas apenas nas publicações atuais do meio científico. A ideia de que a yoga pode auxiliar no combate ao estresse não aparece nos livros antigos, pois esse conceito não vigorava na época. Entretanto, os ensinamentos contidos nesses textos afirmam que a yoga é um processo para reduzir a instabilidade mental e a velocidade interna, trazendo equilíbrio para a vida, de modo que ela não seja nem tão alegre nem tão triste. Algo no meio.

BF: Com que frequência de prática é possível colher benefícios?
ST: A prática regular três vezes por semana, 45 minutos por dia, ao longo de três meses, é suficiente para desencadear benefícios. Em casos de doenças crônicas, como asma, diabetes, gastrite, hipertensão, depressão, câncer – os danos causados pela quimio e pela radioterapia são menores quando o paciente é praticante de yoga – ou estresse elevado, indica-se maior intensidade, como quatro horas por dia. Contudo, trata-se de um cuidado complementar. Recomendamos a ingestão de medicamentos alopáticos paralelamente à prática da yoga e da meditação.
 
BF: Por que nos dias de hoje estamos tão suscetíveis aos efeitos nocivos do estresse?
ST: Hoje em dia, há grande disparidade entre o que somos fisicamente capazes de realizar e o que mentalmente acreditamos que temos de realizar, sobretudo em termos profissionais e financeiros. As pessoas querem melhorar de cargo, de casa, de carro, sempre mais e mais, pois associam essa escalada à felicidade, mas isso tem um preço para a saúde.
 
BF: Quais mudanças no estilo de vida são indicadas para criar um escudo antiestresse?
ST: A primeira providência é estabelecer uma rotina que se afine com o jeito de cada um. Contudo, todos devem acordar e dormir cedo, bem como se alimentar em horários predeterminados. Tanto a medicina alopática quanto a ayurvédica recomendam uma refeição mais completa pela manhã, mediana no almoço e leve no jantar. A yoga deve ser praticada pela manhã, de preferência ao nascer do Sol, momento em que o ar é mais fresco e acabamos de despertar de uma boa noite de sono. Assim, nos preparamos para atravessar um belo dia.
 
BF: Por que é tão difícil mudar hábitos ruins?
ST: Porque o corpo se acostuma a qualquer coisa. Ele é como uma máquina capaz de aprender o que quer que queiramos ensiná-la. Tudo é uma questão de treinamento e de como usamos nossa força de vontade da melhor maneira possível.
 
BF: Há pessoas que, de tão acostumadas às pressões geradoras de estresse, se quer se percebem abatidas por esse desgaste. Como elas podem refinar a percepção sobre si mesmas?
ST: Um dos pontos cruciais enfatizados pela yoga é a plena atenção. Seja lá o que você estiver fazendo, esteja consciente. Se você estiver sentado numa cadeira, perceba a maciez do assento, seus pés apoiados no chão, a postura ereta. Da mesma forma, cheque o estado mental. Você está aqui, por inteiro, neste momento ou sua mente se distraiu devido ao barulho do ambiente? Quando comemos em silêncio e concentrados no ato em si, temos mais chances de ingerir apenas o necessário. Esse é apenas um exemplo do quanto temos a ganhar quando estamos despertos.
 
BF: Quem escolhe um estilo de vida apaziguador corre o risco de negar ou suprimir emoções densas?
ST: Todos nós sentimos emoções negativas, como raiva, inveja, ciúme. Somos seres humanos. Mas, se estivermos conscientes no momento em que esses sentimentos emergem, podemos nos perguntar: “Vale a pena eu me aborrecer por causa desta situação?” Muitas vezes, é importante que expressemos nosso descontentamento para que o outro possa repensar sua conduta, mas não há necessidade de o fazermos de forma excessiva e estressante. Eis um aprendizado contínuo para todos nós. É humanamente impossível permanecer 24 horas por dia como santo. Por outro lado, é danoso à mente e ao corpo sempre expressar emoções, boas ou ruins, enfaticamente.
 
BF: Qual é o papel da fé no restabelecimento da saúde?
ST: A espiritualidade é parte essencial da vida. Há uma vertente da yoga dedicada à devoção chamada bhakti yoga. Nela, você não analisa as coisas, apenas se entrega a um plano superior que está além da racionalidade. Essa perspectiva ajuda a atravessar dificuldades. Vejo pessoas que enfrentaram desastres naturais dizerem que a fé as ajudou a sobreviver e a se recuperar. Artigos científicos examinam a influência da oração e da religiosidade na cura de doenças. Esse entrelaçamento é um processo em andamento. Há muito por ser desvendado. BF: Você é uma pessoa religiosa, embora cientista? ST: Nasci católica na África e fui criada assim, depois passei pela Inglaterra até me estabelecer em Goa, na Índia. Sou religiosa, mas não me aferro a rituais. Não acredito ser preciso frequentar a missa todo domingo para ser uma boa cristã. Se você tem fé e segue os preceitos da sua religião, isso é suficiente. Considero essa postura mais espiritualista do que religiosa.
 
Calmantes naturais
Simples de serem praticados, os exercícios abaixo, indicados pela doutora Shirley, reduzem a aceleração da mente. Vale lembrar que quanto mais lenta, rítmica e profunda for a respiração, melhor. “A proporção ideal é de um tempo para a inspiração e dois para a expiração”, ensina a especialista.
Exercício de respiração
1. Sente-se com a coluna ereta e repouse as duas mãos sobre a barriga. Inspire profundamente e, na expiração, emita o som ahhhh.
2. Aagora, inspire inclinando a cabeça para trás. ao expirar, emita o som ahhhh até encostar o queixo no peito.
3. Por fim, inspire inclinando a cabeça para trás. ao expirar, emita o som ommmm até encostar o queixo no peito. Repita a série três vezes.
 
Exercício de alongamento
1. De pé e com a coluna ereta, eleve os braços inspirando e una-os sobre o topo da cabeça. na volta, expire dizendo ahhhh e recolha os braços ao lado do corpo.
2. Inspire na posição central e expire curvando o tronco para a lateral dizendo uhhhh e volte ao centro na próxima inspiração. Repita para o outro lado.
3. Coloque as duas mãos sobre a lombar com os polegares apoiados na cintura. Inspire curvando as costas para trás e expire projetando o tronco à frente até encostar as mãos no chão enquanto pronuncia ummmm.
4. Deite no chão de lado com a cabeça apoiada num dos braços e gire o outro amplamente fazendo uma rotação de 360 graus nos dois sentidos. Enquanto faz o círculo, emita o som ommmm. Depois, deite do lado oposto e repita a sequência. Faça cada série três vezes.

* Fonte: Revista Bons Fluidos.

Dor crônica e ansiedade podem envelhecer DNA antes da hora.


Pesquisas relacionaram desgaste à síndrome do pânico, agorafobia e fibromialgia


Cromossomos são estruturas que armazenam o DNA – a sequência de genes que contém todas as informações genéticas dos seres vivos. Como uma fita em espiral, o DNA fica enrolado dentro de cada cromossomo, que por sua vez fica no interior das células.  Cientistas já descobriram que, à medida que envelhecemos, as pontas dos cromossomos, chamadas telômeros – que funcionam como uma espécie de capa protetora–, tendem a ficar mais curtas. Agora, dois estudos, um da Universidade Harvard e outro da  Universidade de Michigan, revelam que pessoas que sofrem de dor crônica e de transtornos de ansiedade apresentam telômeros encurtados, como se fossem mais velhas, o que sugere que esses problemas estão associados ao envelhecimento precoce do DNA.

Publicada na PLOS ONE, a pesquisa de Harvard relacionou dois distúrbios de ansiedade especialmente associados ao encurtamento dos telômeros: síndrome do pânico e a agorafobia (medo de permanecer em lugares públicos ou grandes espaços abertos).
Já os pesquisadores de Michigan, que relataram seus resultados na Journal of Pain,  relacionaram a dor crônica em mulheres com fibromialgia (síndrome que causa dores por todo o corpo) ao desgaste das pontas dos cromossomos. “Os telômeros podem oferecer informações tanto sobre a exposição cumulativa ao estresse de uma pessoa ao longo da vida quanto sobre sua habilidade de lidar com isso – é uma espécie de medida da ‘idade biológica’”, explica um dos autores, a psicóloga Afton Hassett, do Centro de Pesquisa em Dor Crônica e Fadiga da Universidade de Michigan. Segundo Afton, vários outros estudos apontam algumas formas de prevenir e reduzir o encurtamento dessas estruturas: dieta equilibrada, dormir bem, praticar atividade física, combater o estresse relacionado à dor crônica, moderar o consumo de álcool e tentar enxergar as situações estressantes  como desafios para o crescimento pessoal.

Nota: Eu incluo como formas de combater o estresse relacionado à dor crônica e ansiedade as técnicas do Kundalini Yoga e Meditação, cujas pesquisas comprovam seus efeitos positivos na saúde física e mental!

Fonte: Revista Mente e Cérebro.

Sexto Chakra - Fique atento ao poder da intuição



O poder da intuição pode melhorar sua relação com o mundo e ajudar a tomar grandes decisões.

Melhore sua relação com o mundo por meio da sua habilidade intuitiva.

 
Sabe quando você tem a certeza de alguma coisa, mas não sabe explicar por que ou de onde ela veio? Essa é a intuição, que vem do latim intueri e significa considerar, ver anteriormente.
Os pressentimentos podem nos levar a tomar decisões melhores que as deliberações racionais. Mas para compreender, não basta pensar: é preciso sentir e, principalmente, intuir.
A razão tem razão?

A intuição é uma aptidão que todos nós temos, mas que precisa ser desenvolvida - assim como a própria capacidade de pensar. Ela funciona como um guia interno, que se manifesta através de um conhecimento não-linear. "Por isso a intuição aparece através de sensações inexplicáveis, insights, sonhos, ou de uma voz interna que parece dizer 'sim, isso está certo' ou 'isso não vai funcionar'", diz a psiquiatra americana Judith Orloff, autora do livro Second Sight (Outro Olhar, numa tradução livre, ainda sem edição no Brasil). "Um pressentimento sempre nos inquieta porque não sabemos de onde ele surgiu, ele não vem a partir de um raciocínio consciente, mas de um lugar desconhecido da nossa mente", escreve Judith. Filósofos como Platão já valorizaram a intuição como um ponto de partida para suas ideias. As sacadas surgiam intuitivamente e, depois, eles tratavam de colocá-las à prova sob a luz do racionalismo.

A mente intuitiva.


Nossa mente trabalha melhor relegando ao inconsciente uma boa parcela do pensamento racional - ela não daria conta de tudo, se não usasse esse artifício. Por causa disso, a própria evolução dotou nossa mente da capacidade de reagir antes mesmo de pensar quando estamos diante de uma situação de risco - a intuição é, portanto, uma aptidão evolutiva. Na maior parte das vezes, os pressentimentos se baseiam num volume surpreendentemente pequeno de informações. "O instinto que nos faz hoje optar por algo que conhecemos equivale ao instinto de sobrevivência no mundo selvagem", diz o professor de Psicologia da Universidade de Chicago, Gerd Gigerenzer, no livro O Poder da Intuição.

Atenção aos sinais.

Intuir funciona como um "sexto sentido" colocado à nossa disposição e que nos ajuda a melhorar nossa relação com o mundo e facilitar nossa vida. É o autoconhecimento, aliás, que nos permite reconhecer os pressentimentos que a nossa mente tem. E, se estivermos atentos aos sinais, aumentamos nossa capacidade de decidir acertadamente. Para que isso ocorra, precisamos estar com a mente tranquila - afinal, quanto maior nosso nível de estresse e de ansiedade, menor a acuidade dos nossos sentidos.

Confiar (e agir).

Desenvolver a intuição significa adotar uma postura mais reflexiva e trabalhar a autoconfiança. Dedicar-se um tempo ao silêncio e ao recolhimento ajuda. Registrar e interpretar sonhos e impressões, também, porque essas práticas facilitam o acesso ao mundo interno, assim como ler, conhecer, assistir, viajar. "Cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento de que necessita em seu próprio interior", escreveu o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, um defensor da intuição.

Intuir, portanto, é enxergar melhor o mundo olhando para dentro de nós mesmos. Mas de nada adianta abrir uma comunicação com o inconsciente se isso não impulsionar ações. Viver é mesmo correr riscos e, para isso, nem sempre basta apenas pensar.

Fonta: Revista Vida Simples.

Meditar pode ser tão eficaz quanto medicamentos para tratar a depressão.


Mais uma pesquisa sobre os efeitos da meditação em nossa saúde física e mental!


As técnicas de meditação são atualmente usadas no âmbito hospitalar, e sua eficácia clínica foi estabelecida em alguns campos aplicativos, em particular no caso da depressão e da dor crônica. O psicólogo cognitivo Zindel Segal e seus colegas do Centro de Dependência e Saúde Mental de Toronto, no Canadá, acompanharam 84 pacientes que sofriam de depressão e haviam tomado antidepressivos até a remissão dos sintomas. No final desta primeira fase, um terço dos pacientes continuou o tratamento antidepressivo, um terço recebeu placebo e o restante participou de sessões de terapia baseada na meditação de plena consciência. 

Um ano e meio depois, 30% dos pacientes que se dedicaram à meditação de plena consciência voltaram a sofrer de depressão – um número equivalente ao das pessoas do grupo tratado com antidepressivos, enquanto a proporção atingia 70% dentre os que haviam tomado o placebo. Os pesquisadores concluíram que a prática da plena consciência pode ser tão eficaz quanto os antidepressivos para evitar uma recaída. Os efeitos positivos da meditação para a saúde se baseiam em uma modificação da atividade cerebral.

O caso da dor crônica foi estudado em particular pelo neurocientista Fadel Zeidan e por seus colegas da Universidade da Carolina do Norte. A equipe do pesquisador avaliou a atividade cerebral dos praticantes que receberam estímulos dolorosos. Nestas pessoas a intensidade percebida da dor havia diminuído em 40% e a sensação de desconforto (que se refere à maneira como a pessoa vive a experiência) em 57%, em relação aos participantes do grupo de controle. Essa diminuição da intensidade dolorosa está associada ao aumento da atividade do córtex anterior do cíngulo e à baixa atividade da ínsula anterior, regiões que participam da regulação cognitiva da dor, influindo na percepção. Além disso, uma ativação do córtex orbito frontal permite considerar a dor “menos desagradável”.


Fonte: Revista Mente e Cérebro.